31 de maio de 2010

Escrito para o dia 27 de maio

Meu coração, recheado de alegria d'alma, quer se juntar ao seu, hoje, para comemorarmos meus 33 anos de vida. Então, que tal um beijo, um aperto, um beliscão, rs... uma piscada de olho, um abraço forte em mim para celebrarmos o dia 27 de maio? Sim, estou tão bem: tenho novas sedes, tenho sedes antigas - sedes velhas saciadas, sedes velhas ampliadas - carrego ideias desconexas, ideias sem sentido, outras, com. Há fomes aquietadas, fomes começadas, sonhos sabidos, outros, desconhecidos. Estou viva! E é tão bom me ver crescendo, acreditando, indo para algum lugar, saindo de outro, pegando um bonde aqui, outro, acolá. Sim, é saudável cruzar o caminho da maturidade. Andei por muitas estradas e consegui ser mais do que eu já fui. Coloquei páginas bonitas na minha vida e me permiti me descamar a cada dia amanhecido, ao longo dos meus 32 anos, durante os quais me propus a aprender as seguintes coisas: fazer escolhas sem dor, não sofrer pelo não vivido, exercitar minha autonomia e respeitar meus limites. Caminhei, caminhei e posso dizer que estes são aprendizados não muito imediatos, de modo que é chegada a hora de me despedir da antiga idade, chamar para perto de mim os 33, tão gloriosos por ser a dita idade de Cristo, levar adiante os aprendizados que me apresentei ainda nos 32, chamar outros novos para me darem a mão, e fluir, fluir muito para não deixar de aproveitar cada pedacinho de tempo que disponho para ser. Que venha a inédita idade com os sabores que meu espírito precisa para ir mais profundo na atitude de experimentar o mundo, e aqui semear amor, carinho, solidariedade, entrega.

27 de maio de 2010

Hoje é meu aniversário

Muitas emoções me povoam. Deixo com vocês as lindas palavras que uma amiga-pessoa incrível me escreveu em seu blog, cujo endereço é http://www.verapassos.blogspot.com/ Amei cada letrinha saída do coração criativamente iluminado que ela tem.

23 de maio de 2010

Milimétrica

As ideias se contorcem atrás do móvel onde a poeira se faz firme esperando alguém que a retire dali. Empresto minhas mãos para a limpeza daquilo que encobre o que nasce para ser visto. A poeira se desfaz. Vibro com isso. Estou atenta ao lugar que minhas ideias têm insistido em escolher para se afugentarem. Afinal, não quero o vazio, não desejo a sensação de que nenhum novo pensamento tive, enquanto o mundo girou, nenhum novo desenho fiz ou pelo menos um sentimento não se chegou. Arremesso incertezas em minhas próprias costas e não deixo de querer funcionar, a partir do que eu acredito. A vida não se resume ao fim do mês, quando o salário entra na conta bancária. A vida não se resume àquela discussão sem pé nem cabeça que você teve antes de sair de casa. A vida é mesmo muito curta, milimétrica e se faz no miudinho do dia a dia, e eu não posso me esquecer disso.

11 de maio de 2010

Eu gosto

Há flores em cima da mesa da minha casa, e elas me confirmam os mimos da caminhada a dois.