Temperatura gelada penetrando as cores, comida chegando com sabor ao estômago, céu sem nuvem, fartura de flores belas, agitadas, silenciosas; conversa boa em cada esquina, pão artesanal, olhar atento, lindas criações expostas para quem procura sutilezas; dia despertado pela amplitude da luz, café da manhã caprichado, praças com jardim, crianças contentes, instrumentos musicais; uma farmácia ao alcance, e somente mais outra; dicas precisas, natureza no comando, sol se despedindo no morro grande; um jornal quase centenário a nos impressionar, cachoeiras com nomes curiosos, biblioteca com letras grandes, o guia que tudo sabe, pássaros lindíssimos, raros; Dona Maria e sua sabedoria, o marmelo que brota na terra difícil, porções da Itália; uma história sobre filhos dentro de uma antiga história de amor, caminhadas, acesso à ancestralidade, árvore sem folhas: preciosidades daquele lugarejo chamado Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina, que, no mundo, diz que Deus existe.
Sarah
ResponderExcluirQue beleza de imagens que beleza de linguagem. Você transmite sentimentos, cores, lugares, cultura e preciosidades. Parabéns menina. Que beleza o Morro do Chapéu, que dádiva divina a nossa Chapada Diamantina. bj. renato
Sarita,
ResponderExcluirlinda a forma que você tem de "Sarar" a vida! Este texto me mostra a grande erupção de alguém que sente o simples cotidiano como um momento de grande vivência!
bjooooo
Impressionante como a energia da Chapada entra pelos poros da gente...toma conta, bagunça e reanima! Bom demais, e nas suas palavras, a Chapada ganha ainda mais encanto, Sarinha!
ResponderExcluir