Nossas partes abrigadas dentro da mesma casa, anúncio firme da vida me dizendo que o inédito é a tônica e eu descobrindo que pelo menos uma certeza eu carrego: sou sempre tomada por um senso de urgência fotográfica, quando me proponho a desvendar uma cidade.
Não tem perdão, desembarco em novo terreno, e meus olhos, como soldadinhos, colocam-se ao dispor da fotografia que haverá de revelar o céu desta cidade, as flores, as árvores, meus pés, as ruas, sua arquitetura, os ônibus, os carros, o trem - se houver - e os bancos das praças.
Aliás, destes, mesmo que eu tente, eu não consigo fugir de fazê-los parte de mim, trazê-los comigo de alguma forma. Taí uma das minhas manias: voltar a câmera para os bancos de praça. Que tal um agora?
Selecionei este. Ele fica em frente à minha casa, e eu adoro saber que moro numa rua, onde dispomos de bancos para sentarmos e contemplarmos o que se coloca à nossa frente. Minha rua se chama Boulevard de la Victoire.
É maravilhoso nos acomodar em seus bancos, bater um papo, ver o tempo passar, as pessoas caminharem dentro dos seus rumos e não-rumos, passarem a bordo das suas bicicletas. Ai, é tão bom!
E esta é uma novidade em minha vida. Afinal, até aqui ainda não havia morado em rua, com banquinhos de praça, e eu estou gostando bastante desta experiência, sabe? É que sinto-me mais perto do que se chama "não-pressa".
Não tem perdão, desembarco em novo terreno, e meus olhos, como soldadinhos, colocam-se ao dispor da fotografia que haverá de revelar o céu desta cidade, as flores, as árvores, meus pés, as ruas, sua arquitetura, os ônibus, os carros, o trem - se houver - e os bancos das praças.
Aliás, destes, mesmo que eu tente, eu não consigo fugir de fazê-los parte de mim, trazê-los comigo de alguma forma. Taí uma das minhas manias: voltar a câmera para os bancos de praça. Que tal um agora?
Selecionei este. Ele fica em frente à minha casa, e eu adoro saber que moro numa rua, onde dispomos de bancos para sentarmos e contemplarmos o que se coloca à nossa frente. Minha rua se chama Boulevard de la Victoire.
É maravilhoso nos acomodar em seus bancos, bater um papo, ver o tempo passar, as pessoas caminharem dentro dos seus rumos e não-rumos, passarem a bordo das suas bicicletas. Ai, é tão bom!
E esta é uma novidade em minha vida. Afinal, até aqui ainda não havia morado em rua, com banquinhos de praça, e eu estou gostando bastante desta experiência, sabe? É que sinto-me mais perto do que se chama "não-pressa".
' sou sempre tomada por um senso de urgência fotográfica, quando me proponho a desvendar uma cidade.' Adorei essa parte, rs.
ResponderExcluirCreio que suas retratações por meio das palavras também são uma forma de fotografia, e como se até mesmo nós, seus leitores, estivéssemos presentes no que você descreve com tantos detalhes, tanta leveza encantamento.
OBRIGADÍSSIMA!!!!
ResponderExcluirUm elogio vindo de você... é inenarrável!!
Fiquei super feliz em ver você me seguir, logo você tão perfeita nas palavras!! Me senti lisonjeada. Beijoss