29 de abril de 2010

Olhando para mim

Mãos intolerantes com o descompasso da semana,
uma necessidade de eliminar contratempos,
e a certeza de que, para algumas coisas,
não me cabe ofertar quem eu sou.

Quero o acerto como alvo,
e a liberdade para não investir naquilo que,
por não ter tom de gente,
não me rende o tipo de emoção que eu me ocupo em sentir.

Gosto do que me toca o peito.

Um comentário:

  1. Sarinha,

    Você tá cada dia melhor, como escritora e particularmente como poetisa ! Temos muito orgulho da sua Luz, que tanto nos aquece e nos sacode... Adorei esse poema (?) !
    Eta

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