14 de junho de 2010

Notícias

Assuntos da alma me chegam sob um toque de espera e se instalam no reduto interno que tudo capta, para, mais tarde, virarem palavra sobre superfície desconhecida; bem assim como se faz a vida, após tomarmos uma xícara de café, enquanto a manhã se espalha. Afinal, nem sempre sabemos como vamos ficar dali em diante, como será a continuidade do dia, como vai ser o atravessar daquela rua, mesmo sendo aquela rua a mesma rua de sempre; o que vai dizer o rosto do motorista de ônibus ou que gosto vai ter o beijo dado na nuca do amor.

É isso: um bom número de possibilidades em minha frente e eu à mercê do doutorado. Vejo-me recheada de sensações, mas pouco tenho escrito nesta ancoragem delicada onde gosto de estar. Nos últimos tempos, durmo e acordo sabendo que sou gente dada à feitura de um texto, que daqui a algumas semanas será apresentado para um time de professores. Eles hão de me dizer se minha pesquisa está no rumo certo, ou requer uma mudança de rota. Mas, estou bem sendo esta pessoa que, dedicada à leitura científica, se faz em mais uma versão de si. É bom se experimentar.

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