14 de março de 2011

Quebrada estou

Não sei onde depositar a crença que se desconfigurou, em virtude da coexistência de forças desconhecidas que passou a habitar meu eu, o qual borbulha como água antes de receber o pó de café.

Parece-me que vou precisar inventar um recipiente para seu armazenamento.

Pra completar, o local em mim feito para eu acomodar minhas inquietantes sensações sumiu faz tempo, e o corrimão, que me permitirá chegar ao alto da certeza do que eu busco, ficou tão escorregadio, que eu parei um pouco no caminho.

Preciso respirar e beber água para continuar seguindo.

Mas, enquanto me recomponho, dou a mão às vozes que me apoiam; e aos ombros que me acolhem eu dou o meu corpo e conto os meus segredos.

Um comentário:

  1. É hora de ressignificar a vida, amiga! É hora de se recriar... se reinventar. bjinhos

    ResponderExcluir